quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Adeus Castro

Depois de mais de 49 anos, Fidel Castro decidiu se retirar do posto de maior importância de Cuba devido a problemas de saúde. Na prática, ele já estava longe do poder desde 2006, quando foi internado, onde permanece até hoje, dando o lugar ao seu irmão Raul Castro.

Provavelmete, com a renúncia do grande herói da revolução de 1959, Cuba começará um transição lenta e gradual não rumo a democracia e sim uma maior abertura política, aos moldes, ainda que distante, da China.

Se quem suceder Fidel tiver condições, tanto internas quanto externas, não acabarão com o totalitarismo do governo, que tem uma de suas únicas fontes de renda as ajudas da Venezuela de Chavez, que faz as vezes como a União Soviética fazia até o início dos anos 1990.

O governo norte americano já disse que manterá o embargo econômico á pequena Ilha. Porém, o presidente mudará no fim do ano, provavelmente com a eleição de candidatos menos conservadores que o Mr. Bush.
O embargo, em vigor praticamente durante todo o governo de Fidel, tira as chances de Cuba comerciar com qualquer país do mundo. O ideal seria rever esse embargo, que serviu muito mais para o ditador cubano justificar suas ações do que propriamente lutar a favor da democracia.

Uma transição não traumática seria o melhor para a população cubana, que vê nos idosos os maiores apoiadores do atual regime e nos jovens os maiores contrários, fazendo com que os avanços sociais na educação, saude e esporte, não sejam estagnados em pró de um liberalismo totalitário que esqueça todas as conquistas do atual regime.

Que a renúncia de Fidel seja o prenúncio de novos tempos para o povo cubano! Deixando de lado a tirania de uma ditadura, mas não podendo diminuir a força que o país tem na educação, medicina e esporte!

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